Você já parou para pensar como será o Fim?

Você já parou para imaginar como será o fim? Seja o fim dos tempos ou o fim da sua própria vida — ele virá. Essa é a única certeza que temos. A Bíblia não apenas nos alerta sobre isso, mas nos dá detalhes e promessas sobre o que está por vir. Ainda assim, muitos vivem como se o fim fosse uma ficção, ou como se pudessem adiar a eternidade.

Pastor Maycon Soares

5/4/20255 min read

Enquanto alguns acreditam vagamente, outros simplesmente não acreditam. Mas a verdade de Deus não depende da crença humana para ser real. Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mateus 24:35). Ele não deixou dúvidas sobre o que acontecerá. O fim virá — e com ele, o juízo, a recompensa, e a eternidade.

1. O retorno iminente de Cristo

A Bíblia está repleta de sinais e profecias sobre a segunda vinda de Cristo. Em Mateus 24, Jesus nos alerta sobre guerras, fomes, terremotos, falsos profetas, esfriamento do amor e perseguições — e tudo isso já está diante dos nossos olhos. O retorno de Jesus não é um conto simbólico: é uma realidade iminente.

O próprio Cristo declarou: “E eis que venho sem demora, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra” (Apocalipse 22:12). Ele virá como um ladrão na noite, num momento inesperado, e encontrará muitos dormindo espiritualmente. Para os que O esperam, será um dia glorioso; para os que O rejeitaram, será um dia de grande temor.

O retorno de Jesus não deve nos causar pânico, mas despertar reverência. Ele não virá mais como servo, mas como Rei e Juiz. Seu retorno marcará o fim da história humana e o início de uma eternidade sem volta. Por isso, viver em vigilância é uma ordem, não uma opção: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mateus 25:13).

2. A falsa segurança do mundo e a distração espiritual

O mundo moderno oferece uma falsa sensação de segurança. Com avanços tecnológicos, prazeres acessíveis e distrações infinitas, muitos têm adormecido espiritualmente. Vidas inteiras são gastas acumulando bens, buscando fama e status, mas esquecendo da eternidade.

Jesus contou a parábola do homem rico que acumulava muitos bens e dizia para si: “Tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”. Mas Deus lhe disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma” (Lucas 12:19-20). Essa é a condição de muitos hoje: ricos de tudo, exceto da presença de Deus.

A distração espiritual é uma estratégia do inimigo. Ele sabe que se não puder nos destruir, ele vai nos ocupar — com entretenimento, preocupações, comparações, vaidade e orgulho. Paulo advertiu: “Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Efésios 5:14).

Muitos cristãos estão vivendo no modo automático: vão à igreja, mas não oram; conhecem versículos, mas não têm vida com Deus. Precisamos voltar à sensibilidade espiritual, ao discernimento, à vigilância. O tempo do fim exige olhos abertos e corações preparados.

3. O juízo eterno e a realidade do céu e do inferno

Pouco se fala sobre isso, mas é necessário: o juízo virá. Cada pessoa prestará contas diante de Deus. “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo” (2 Coríntios 5:10). Não haverá disfarces, desculpas ou justificativas. Cada palavra, pensamento e ação será julgado.

O céu e o inferno são reais. Jesus falou mais sobre o inferno do que qualquer outro personagem bíblico. Ele descreveu como um lugar de tormento, de choro e ranger de dentes (Mateus 13:50). Não porque Ele deseja que alguém vá para lá, mas para nos alertar com amor. Deus não envia ninguém para o inferno — as pessoas escolhem rejeitar a salvação.

Por outro lado, o céu é a recompensa dos justos. É o lar eterno dos filhos de Deus. Paulo disse: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). É um lugar de plenitude, onde não haverá dor, pranto nem morte (Apocalipse 21:4).

Diante dessas verdades, precisamos viver com o olhar na eternidade. O inferno não é metáfora. O céu não é utopia. Ambos são destinos reais — e nossas escolhas, hoje, definirão onde passaremos a eternidade.

4. A única salvação: Jesus Cristo

Diante do fim e do juízo, há uma única esperança: Jesus Cristo. Nenhuma religião, obra, filosofia ou esforço humano pode salvar. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). Essas palavras não deixam margem para outras interpretações.

A salvação é um dom, um presente de Deus, oferecido por meio da cruz. Cristo morreu em nosso lugar, pagou nossa dívida e abriu um novo e vivo caminho. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2:8). Mas esse presente precisa ser aceito com fé e arrependimento sincero.

Crer em Jesus não é apenas dizer com os lábios — é viver uma nova vida. “Se alguém está em Cristo, nova criatura é” (2 Coríntios 5:17). A verdadeira conversão transforma caráter, renova mente e gera frutos espirituais.

Jesus continua batendo à porta (Apocalipse 3:20). Ele não obriga ninguém, mas chama com amor. E todo aquele que crer será salvo. Não importa o passado, os pecados, os erros — a graça de Deus é suficiente para restaurar qualquer vida.

5. Um chamado urgente ao arrependimento e santidade

A mensagem do fim dos tempos não é para causar medo, mas para despertar arrependimento. Deus é longânimo, mas não negligente. Ele espera, chama, perdoa — mas também julga. E o tempo da graça está se encerrando. É hora de voltar ao Senhor.

O arrependimento genuíno não é remorso, mas mudança de direção. É reconhecer o pecado, abandonar o caminho errado e se lançar nos braços do Pai. O filho pródigo só foi restaurado quando voltou à casa do pai (Lucas 15). Assim também será conosco.

E mais do que arrependimento, Deus está chamando Seu povo à santidade. “Sede santos, porque Eu sou santo” (1 Pedro 1:16). Não é tempo de brincar com o pecado, de negociar valores ou de viver na superficialidade. A santidade é o selo dos que esperam a volta do Senhor.

Santidade não é perfeição — é separação. É dizer “não” ao mundo e “sim” a Deus todos os dias. É viver com temor, vigilância e paixão por Jesus. Uma igreja santa, viva e cheia do Espírito é a noiva que Cristo virá buscar.

Conclusão

O fim está mais perto do que nunca. O relógio de Deus está contando os últimos segundos. A volta de Cristo é certa. O juízo é inevitável. Mas a salvação continua disponível — e o céu continua preparado.

Que você não viva como se tivesse todo o tempo do mundo, mas como quem sabe que o tempo está se esgotando. Que seu coração se renda, seus olhos se abram, e sua vida seja entregue por completo ao Senhor.

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Isaías 55:6). O tempo é agora. O chamado é hoje. E a eternidade depende da sua resposta.

Pastor Maycon Soares